Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Livro de carcereiro de Lula vai virar filme

Jorge Chastalo Filho, policial que foi carcereiro de Lula em Curitiba, já foi procurado por interessados em adaptar livro para o cinema

atualizado 27/12/2023 2:34

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O policial federal Jorge Chastalo Filho Rafaela Felicciano/Metrópoles

Jorge Chastalo Filho, o policial federal que acompanhou de perto os 580 dias de prisão de Lula em Curitiba, reuniu anotações feitas durante seu período como carcereiro do petista e vai publicar um livro sobre sua experiência, um dos momentos mais importantes da trajetória do presidente.

Como disse em entrevista à coluna, publicada em novembro, Chastalo ainda não sabe quando, exatamente, seus relatos chegarão às livrarias. Sua experiência com Lula, no entanto, já tem interessados em produzir um filme a partir da obra.

O policial foi procurado por Juliano Dornelles, um dos diretores de “Bacurau”, e a Condé+, que propuseram a ele um projeto de adaptação do livro para o cinema. O roteirista Felipe Braga, de filmes como “Marighella”, também participa.

Na entrevista à coluna, a primeira em que falou sobre a convivência com Lula em seu período no cárcere, Jorge Chastalo disse que se encontrou com o petista, já fora da prisão, para um almoço em São Paulo.

Na ocasião, o presidente disse que havia ficado sabendo, por meio da imprensa, sobre o projeto do livro e perguntou a ele se a informação procedia. Chastalo disse que sim e consultou Lula sobre o que achava da ideia. Ouviu que poderia escrever como bem entendesse, sem censura.

No período em que conviveu com Lula na superintendência da PF em Curitiba, Jorge Chastalo ouviu de intelectuais que visitavam o petista que ele tinha o “dever” de publicar algo sobre sua experiência. Um dos que o “cobrou” a produção de um livro, pelo que o policial se recorda, foi o escritor cubano Leonardo Padura Fuentes.

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