O Palácio do Planalto tem uma estratégia para tentar reduzir danos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 2024, quando a mais importante comissão da Casa será presidida por algum parlamentar do PL, partido de Jair Bolsonaro.
A articulação política de Lula tentará que um deputado do PL que não seja bolsonarista assuma a função, não só uma convivência mais fácil no colegiado, mas também para que não haja sabotagens ou atrasos propositais em pautas em tramitação.
Pelo acordo firmado entre PL e PT, quando ambos apoiaram a eleição de Arthur Lira para presidente da Câmara, os dois partidos se revezariam na presidência da CCJ.
O deputado Rui Falcão, do PT de São Paulo, preside atualmente a comissão.