Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Governo não procurou relator do arcabouço após mudanças no Senado

Cláudio Cajado, relator do arcabouço fiscal na Câmara, não foi chamado pelo governo para discutir as mudanças que o Senado fez no projeto

atualizado 05/07/2023 9:08

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado, passou a terça-feira (4/7) questionando a posição do Planalto em relação ao projeto. Cajado disse que ninguém do governo Lula entrou em contato com ele para tratar das mudanças que o Senado fez no texto aprovado pelos deputados.

O Senado retirou o fundo para educação (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) das limitações especificadas no arcabouço. Também aumentou a previsão de gastos com ciência e tecnologia.

As mudanças, agora, precisam ser aprovadas pela Câmara. “Não há qualquer garantia de compromisso da Câmara com a manutenção deste dispositivo nem expectativa de quando os parlamentares rediscutirão a proposta”, disse Cajado, do PP da Bahia, à coluna.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, concentra esforços para votar projetos econômicos antes do recesso. Por uma questão regimental, o arcabouço fiscal só poderá ser votado após os deputados analisarem outras duas propostas: a que muda as regras de funcionamento do Carf e a que recria o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Não houve acordo entre os líderes partidários para as votações acontecerem na terça-feira. Lira também quer votar a reforma tributária até sexta-feira (7/7), mas divergências impedem o texto de ser pautado em plenário.

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