Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Governo Lula quer criar cotas em universidades para órfãos

Ministérios do governo Lula avaliam criar políticas públicas para amparar órfãos, especialmente os filhos de vítimas da Covid

atualizado 13/02/2023 21:15

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Criança órfã da Covid Rinaldo Morelli/CLDF

O governo Lula quer criar políticas públicas para amparar órfãos, especialmente os filhos de vítimas da Covid. Entre as possibilidades estudadas estão a reserva de vagas em universidades públicas e o pagamento de um auxílio social a crianças e jovens que perderam os pais.

A iniciativa tem sido discutida em conjunto pelo Ministério dos Direitos Humanos da Cidadania, comandado pelo professor Silvio Almeida, e pelo Ministério do Desenvolvimento Social, chefiado pelo senador Wellington Dias.

O grupo avalia que o Brasil não conta com um estatuto ou leis claras para dar apoio a órfãos, que, segundo estatísticas, têm mais chances de abandonar os estudos para ter que se sustentar.

Na pandemia, que matou 698 mil brasileiros em três anos, o número de órfãos explodiu. O relatório final da CPI da Covid propôs criar uma pensão para os filhos de vítimas da doença, mas o projeto está emperrado há um ano no Senado.

Desde 2022, o Distrito Federal paga pensões para crianças e adolescentes que perderam pai e mãe para a Covid. Válido até os 18 anos, o auxílio também é repassado no caso da morte de apenas um dos responsáveis legais, desde que o jovem dependesse principalmente dessa pessoa para se sustentar.

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