As críticas de Lula à independência do Banco Central, na semana passada, frustraram um desejo de Fernando Haddad: ver o dólar baixar do patamar de R$ 5, o que simbolizaria uma melhor aceitação a seu nome pelo mercado.
No dia em que foi veiculada a entrevista de Lula a Natuza Nery, Haddad estava despreocupado com os números do mercado, que vivia um dia bom, de dólar em queda e Bolsa em alta. Esse era o cenário quando entrou num voo.
Ao pousar e recuperar o sinal, deparou-se com uma infinidade de mensagens de agentes do mercado preocupados com a declaração do presidente. Foi um balde de água fria. O dólar voltou a subir naquele dia e a Bolsa a cair.
Neta quinta-feira (26/1), o dólar fechou estável, com recuo de 0,1% e avaliado em R$ 5,075.
