Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Extinção da Funasa tirou cargos de apadrinhados de seis partidos

Governo Lula extinguiu Funasa e desagradou Congresso, que mantinha cargos loteados nas superintendências

atualizado 04/01/2023 20:53

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fachada ministério da saúde Ministério da Saúde

A extinção da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) pelo governo Lula não gerou insatisfação apenas do PSD, que tinha o controle da presidência do órgão. A medida desalojou indicados de pelo menos 16 parlamentares de seis partidos diferentes.

O órgão tinha 26 superintendências estaduais. Segundo levantamento da coluna, ao menos 16 deputados e senadores do PSD, Republicanos, Pros, PP, Avante e União Brasil tinham aliados nestes cargos e em Brasília.

O presidente da Funasa, Miguel da Silva Marques, era indicado de Diego Andrade, do PSD de Minas Gerais. Durante a transição de governo, o PT havia prometido manter a Funasa nas mãos do PSD, segundo integrantes do partido de Gilberto Kassab.

Em Mato Grosso do Sul, Maranhão e Goiás, os superintendentes são indicados por parlamentares do próprio PSD. Na Paraíba, a superintendente é Virgínia Veloso Borges, a mãe de Aguinaldo Ribeiro, deputado do PP.

Em Brasília, a diretora de Saúde Ambiental da Funasa, Deborah Roberto, é casada com o ex-líder do PL na Câmara, Wellington Roberto, da Paraíba.

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