A corregedoria do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) arquivou o pedido para investigar o chefe da instituição, o procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior.
Como mostrou a coluna, um grupo de promotores pediu a investigação após uma reportagem revelar que o empresário Lucas Prado Kallas deu uma carona em seu jatinho para Jarbas Soares Júnior de Miami até Belo Horizonte (MG) no ano passado.
Kallas responde a cinco ações penais, acusado de fraude em licitações, corrupção ativa e tráfico de influência.
Em decisão de 19 de maio, logo após os promotores pedirem a investigação, o corregedor do MP-MG Mauro Flávio Ferreira Brandão disse que a corregedoria do órgão não tem competência para investigar o chefe da própria instituição.
Segundo esse entendimento, o procurador-geral de Justiça deve ser investigado pela Corregedoria Nacional, um órgão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).