Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Como Nunes vai demarcar distância para evitar rejeição de Bolsonaro

Prefeito de São Paulo, Nunes recebeu apoio de Bolsonaro, que será usado por adversários para desgastá-lo na capital paulista

atualizado 23/01/2024 19:38

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Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco de cabelos e barba pretos, de terno e camisa azuis, gesticulando com as mãos, em uma sala com paredes amarelas e quadros com fotos em preto e branco - Metrópoles Governo do Estado de São Paulo

Com o apoio de Jair Bolsonaro à reeleição de Ricardo Nunes, aliados do prefeito de São Paulo esperam o que, naturalmente, será uma estratégia de seus adversários: “colar” o prefeito a Bolsonaro sempre que possível, para explorar a rejeição do ex-presidente na capital paulista.

Aliados de primeira hora do emedebista dizem reservadamente que a estratégia para demarcar alguma distância e evitar o lado idesejável do apoio de Bolsonaro é o discurso de “frente ampla”.

Por essa narrativa, a campanha de Nunes martelará que ele é um nome apoiado por um arco de alianças com doze partidos, incluindo cinco legendas integrantes do governo Lula, e é, também, o candidato de Bolsonaro.

Nesta terça-feira, amostras das estratégias na disputa paulistana vieram de Lula e do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos.

O presidente declarou que a eleição na maior cidade do país será uma “confrontação direta” entre ele, apoiador de Guilherme Boulos, e Bolsonaro, enquanto Tarcísio, cada vez mais próximo do prefeito, disse estar sendo construída uma frente ampla em torno de Nunes.

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