Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Colegas atiravam Código de Ética da Globo em Marcius Melhem num misto de piada e recado

Ex-roteirista do Núcleo de Humor da Globo conta que os funcionários usavam o humor para mostrar insatisfação com o trabalho do diretor

atualizado 24/03/2023 18:35

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Marcius Melhem Metrópoles

As funcionárias do Núcleo de Humor da Globo que acusaram o humorista Marcius Melhem de assédio sexual contaram que o ambiente tóxico de trabalho criado por Melhem virou uma piada frequente entre elas.

“A gente zoava muito o Marcius por esses avanços em cima das regras de compliance”, relatou a roteirista Luciana Fregolente, que trabalhava com Melhem e era sua amiga desde a década de 1990.

Nesta sexta-feira (24/3), a coluna traz uma entrevista exclusiva com as mulheres que acusam Marcius Melhem de assédio sexual e moral. Pela primeira vez, um grupo de 11 pessoas, entre atores, roteiristas e diretores, todos integrantes atuais ou do passado da área de humor da TV Globo, contaram, pela primeira vez, como era tóxico o ambiente profissional liderado pelo humorista.

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Maria Clara Gueiros, atriz, e Marcelo Adnet, ator
Georgiana Goes, atriz
Veronica Debom, atriz, e Eduardo Sterblitch, ator
Cininha de Paula, diretora de televisão
Mauro Farias, diretor de televisão
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Dani Calabresa, atriz

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Maria Clara Gueiros, atriz, e Marcelo Adnet, ator

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Georgiana Goes, atriz

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Veronica Debom, atriz, e Eduardo Sterblitch, ator

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Cininha de Paula, diretora de televisão

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Mauro Farias, diretor de televisão

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Luciana Fregolente, roteirista

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Carolina Warchavsky, roteirista

Leonardo Hladczuk/Metrópoles
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Renata Ricci, atriz

Leonardo Hladczuk/Metrópoles

Fregolente contou que era comum na redação dos programas de humor alguém pegar o Código de Ética do Grupo Globo, atirar em Melhem e dizer em tom de brincadeira: “Vê se aprende”, em referência ao comportamento abusivo dele.

Fregolente explica também o episódio da jacuzzi, em que tirou sarro da falta de “compliance” do Grupo Globo. A roteirista disse que foi uma “piada imbecil”, que não deveria ter feito, mas que fazia referência a um clima de assédio que era naturalizado por eles.

Veja abaixo o vídeo desse momento da entrevista e, aqui, o episódio completo.

(Colaboraram Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari)

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