Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

CGU investiga empresa contratada por Braga Netto na intervenção do RJ

Venda de coletes da CTU Security ao Gabinete de Intervenção no RJ, chefiado por general Braga Netto, foi alvo da PF nesta terça-feira (12/9)

atualizado 12/09/2023 19:14

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A Controladoria-Geral da União (CGU) apura se a empresa americana CTU Security cometeu irregularidades na venda de coletes balísticos ao Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (12/9), o Gabinete de Intervenção foi alvo de uma operação da Polícia Federal por causa desse contrato, firmado em 2018 quando o general Walter Braga Netto era o interventor na segurança do Rio de Janeiro.

A existência da apuração na CGU foi confirmada pelo ministério. Trata-se de um processo administrativo de responsabilização, que busca investigar condutas de empresas por atos lesivos à administração pública. O caso corre em sigilo.

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O general Braga Netto
Jair Bolsonaro e Braga Netto se cumprimentam durante cerimônia
General Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, em ato com a bancada da bala
Braga Netto esteve no comando da intervenção federal no Rio
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General Braga Netto, homem forte no governo Bolsonaro

Fernando Frazão/ Agência Brasil
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O general Braga Netto

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Jair Bolsonaro e Braga Netto se cumprimentam durante cerimônia

Igo Estrela/Metropoles
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General Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, em ato com a bancada da bala

Evandro Éboli - Metrópoles
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Braga Netto esteve no comando da intervenção federal no Rio

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Braga Netto foi interventor no Rio de Janeiro

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na manhã desta terça-feira (12/9), a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal. Braga Netto teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça. O ex-interventor, que foi ministro da Defesa e candidato a vice de Jair Bolsonaro no ano passado, nega qualquer irregularidade.

A PF apura os supostos crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa praticados por servidores públicos federais na compra de 9.360 coletes balísticos no fim de 2018. Segundo a investigação, houve sobrepreço de R$ 4,6 milhões. O contrato foi suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e o valor foi devolvido aos cofres públicos em 2019.

A juíza que autorizou a operação afirmou que a suspensão do contrato não impede a existência dos supostos crimes de advocacia administrativa ilegal, dispensa ilegal de licitação e corrupção.

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