A política brasileira não perde a capacidade de surpreender o eleitor. Escolhida por Lula para ser a vice de Guilherme Boulos na eleição de São Paulo, Marta Suplicy já teve em outros tempos o apoio de um empresário que, hoje, é nome querido no bolsonarismo.
Meyer Nigri, dono da empreiteira Tecnisa e investigado pela Polícia Federal no STF por encaminhar mensagens de teor golpista, doou R$ 50 mil para a última candidatura de Marta à Prefeitura, em 2016.
Marta também contava com a simpatia de Edgar Corona, empresário que foi alvo do inquérito das fake news e que se distanciou de Bolsonaro após isso. O proprietário da Smart Fit doou R$ 10 mil para ajudá-la na eleição municipal.
Então filiada ao MDB, Marta acabou em quarto lugar naquele pleito, com só 10,14% dos votos. Foi a última vez que ela tentou concorrer a um cargo eletivo.
