Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Bolsonarista, bancada evangélica busca moderação no governo Lula

Depois de pedir votos para Jair Bolsonaro, a bancada evangélica pretende se moderar no governo Lula

atualizado 07/02/2023 0:39

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Reunião da Frente Parlamentar Evangélica Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Depois de pedir votos para Jair Bolsonaro, a bancada evangélica pretende se moderar no governo Lula. O plano é compartilhado pelos dois deputados que disputam a presidência da frente parlamentar.

Eli Borges, do PL do Tocantins, e Silas Câmara, do Republicanos do Amazonas, esperam reduzir a oposição da bancada a pautas governistas no Congresso, com exceção às de costume. Tradicionalmente, esse grupo de deputados se opõe ferrenhamente a propostas progressistas.

Borges e Câmara querem até fazer audiências públicas para debater o papel da igreja na política. No governo Bolsonaro, a bancada atuava de um modo bem diferente. Influenciava no comando de ministérios e se desgastou na gestão do pastor Milton Ribeiro à frente da Educação. Ribeiro foi preso pela Polícia Federal, suspeito de abrir as portas da pasta para outros pastores cobrarem propina.

(Atualização às 23h do dia 6 de fevereiro de 2023: O deputado Eli Borges entrou em contato com a coluna informou que continuará sendo “oposição ferrenha” ao governo Lula.)

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