Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Biden prometeu arrecadar US$ 20 bilhões para a Amazônia, mas anunciou US$ 50 mi

Joe Biden prometeu, durante sua campanha à Presidência dos Estados Unidos, arrecadar US$ 20 bilhões para a proteção da Amazônia

atualizado 11/02/2023 14:27

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem documentos confidenciais investigados - Metrópoles Sipa USA/IMAGO

O presidente americano Joe Biden prometeu, em março de 2020, durante sua campanha à Presidência dos Estados Unidos, arrecadar US$ 20 bilhões para a proteção da Amazônia. Nesta sexta-feira (11/2), contudo, foi anunciado que o país irá aportar US$ 50 milhões no Fundo Amazônia, por meio do qual Alemanha e Noruega, com uma pequena contribuição da Petrobras, ajudam na proteção da floresta.

Em 2020, num debate nas primárias americanas com o senador Bernie Sanders, Biden disse:

“Eu iria agora mesmo organizar, no hemisfério e no mundo, para comprometer US$ 20 bilhões para a Amazônia, para que o Brasil não queime mais a Amazônia, para que eles possam ter fazendas. Eles absorvem mais carbono na Amazônia e na região que está queimando agora do que nós emitimos em um ano, a cada ano”, afirmou o então candidato à Presidência dos Estados Unidos.

O anúncio do presidente brasileiro, que teve uma curta agenda com Biden nesta sexta-feira (10/2), não foi, portanto, uma conquista da diplomacia brasileira. A contribuição dos Estados Unidos já era uma promessa de campanha de Biden, que falou em arrecadar US$ 19,95 bilhões a mais.

Oficialmente, o Itamaraty nega que o valor estipulado tenha sido uma decepção por entender que Biden precisa aprovar a ajuda de US$ 50 milhões no Congresso Americano. Contudo, alguns integrantes da delegação brasileira disseram que o governo esperava um valor mais alto.

Houve sinalização de Biden de que ele tentaria que outros integrantes do G7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo, também contribuam ao Fundo Amazônia.

Lula voltou ao Brasil, neste sábado (11/2), com poucos resultados concretos da viagem. O presidente chega na noite deste sábado (11/2) ao Brasil, acompanhado da primeira-dama Janja da Silva e de todos os ministros que compuseram a comitiva presidencial, com exceção do chanceler Mauro Vieira, que embarcou para Croácia para se despedir da Embaixada do Brasil no país, que chefiava.

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