Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Amazon é advertida por anunciar vibradores em seção de brinquedos

A Amazon argumentou que o vendedor dos vibradores cometeu erro de categorização, mas o Conar não eximiu a empresa de responsabilidade

atualizado 17/09/2023 8:06

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Imagem colorida do logo da Amazon Divulgação/Amazon

A Amazon levou uma advertência do Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por anunciar vibradores na seção de brinquedos infantis do seu marketplace. A denúncia chegou ao Conar por meio de um consumidor que se deparou com a oferta dos produtos eróticos.

A empresa argumentou que o vendedor dos vibradores cometeu um erro de categorização e que o anúncio foi excluído após a notificação do Conar, mas os conselheiros que julgaram o caso não eximiram a Amazon de responsabilidade.

A Amazon tentou reverter a advertência em segunda instância. Ao analisar o recurso, o relator Emmanuel Publio Dias ratificou que a atribuição de culpa ao vendedor dos vibradores não se sustentava.

“Em um mundo em que a Amazon está inserida, de inteligência artificial, machine learning, entrega de produtos por drones, dentre outros, não se pode admitir que não seja capaz de desenvolver uma tecnologia ou processos internos mínimos que consigam previamente verificar e impedir este tipo de exposição”, escreveu.

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