Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

A pedra no sapato que pode atrapalhar a PEC dos militares

Governo deve enviar ao Congresso proposta que proíbe que militares da ativa ocupem cargos e disputem eleições

atualizado 15/05/2023 12:57

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Militares do Exército fardados, com capacete verdes -- Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo não desistiu da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para proibir militares da ativa de terem cargos no Executivo e disputarem eleições, embora as sucessivas crises com as Forças Armadas não estejam ajudando a encontrar um bom “timing” para enviar a PEC.

Há um tema, no entanto, que deve causar rebuliço no Congresso e criar resistência de alguns governadores e deputados à proposta: a eventual inclusão das polícias militares.

Assim como militares, muitos policiais militares têm tirado uma simples licença da PM para disputar eleições. A PEC prevê aposentadoria para os integrantes das Forças que queiram ser candidatos.

O Ministério da Defesa desistiu de incluir as PMs na proposta justamente para não ter resistência no Congresso Nacional e se ater às Forças Armadas. Entre os militares, a PEC foi bem-recebida.

A base do governo, porém, deve tentar incluir os policiais no texto quando ele chegar ao Congresso, o que pode despertar a ira das corporações estaduais e, provavelmente, atrasar a tramitação da PEC.

Esse problema já é previsto dentro do governo federal, que não espera conseguir uma aprovação rápida da PEC.

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