Comissão de inquérito das Nações Unidas, em relatório apresentado à Assembleia Geral da ONU, afirma que encontrou mais provas de que as forças russas cometeram “ataques indiscriminados” e crimes de guerra na Ucrânia:
“As provas recolhidas mostram ainda que as autoridades russas cometeram crimes de guerra de homicídio doloso, tortura, violação e outros tipos de violência sexual, e a deportação de crianças para a Federação Russa”.
O relatório diz também:
“A comissão documentou recentemente ataques que afetaram objetivos civis, como edifícios residenciais, uma estação ferroviária, lojas e um armazém para uso civil, causando numerosas vítimas.”
A Rússia negou repetidamente ter como alvo civis e disse que as alegações ucranianas de crimes de guerra são inventadas. A comissão afirmou ter concentrado as suas recentes investigações nas províncias de Kherson e Zaporizhzhia.
Em março deste ano, o Tribunal Penal Internacional de Haia emitiu um mandado de detenção para o presidente russo Vladimir Putin por supervisionar o rapto de crianças ucranianas.
A propósito: o sistema de saúde de Gaza está “à beira do colapso”, afirmou a organização Médicos Sem Fronteiras. Médicos em Gaza alertaram que 130 bebês prematuros estão em “perigo iminente devido à falta de combustível”.
Ataques noturnos de Israel na Faixa de Gaza mataram na madrugada deste domingo (22/10) pelo menos 55 pessoas, disse o governo do Hamas, e destruíram mais de 30 casas.
O balanço atualizado da guerra aponta a morte de 1.400 israelenses e de 4.300 palestinos. Um porta-voz militar de Israel informou que os bombardeios a Gaza serão intensificados.
