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Operação da PF liga sinal de alerta em núcleo bolsonarista

Aliados se preocupam com o que agentes podem encontrar no celular de Bolsonaro

atualizado 03/05/2023 15:24

Foto colorida do Ex-presidente Jair Bolsonaro, de terno, com a mão para cima Breno Esaki/Metrópoles

A operação de busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (3/5) pegou de surpresa não só o ex-presidente como alguns dos seus principais aliados. Ao blog, deputados do PL se dizem preocupados com o conteúdo das mensagens que podem estar no celular de Bolsonaro.

Em reserva, um deles disse que a direita “se organiza pelo WhatsApp” e que a publicidade das conversas do ex-presidente no aplicativo, por exemplo, pode revelar “todas as estratégias”. Outro chamou a operação de “draconiana” e disse que o caso demonstra mais uma “perseguição” do ministro Alexandre de Moraes.

Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a operação que busca descobrir se Bolsonaro e seus assessores fraudaram o certificado de vacinação do ex-presidente, de sua filha, Laura, de 12 anos, e de sua esposa, Michelle.  

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Wajngarten afirmou que a defesa de Bolsonaro não teve acesso aos autos

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Fabio Wajngarten

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Fabio Wajngarten ao sair da PF para falar sobre Bolsonaro

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Wajngarten e advogados de Bolsonaro saem da PF

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Wajngarten e advogados de Bolsonaro saem da PF

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Segundo agentes da Polícia Federal, o celular de Bolsonaro foi entregue ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), que poderá revelar as mensagens enviadas, além de fotos, vídeos e histórico de busca.

O advogado Paulo Cunha Bueno disse que Bolsonaro “vai colaborar com as investigações”, mas condicionou o depoimento à PF ao acesso do cliente aos autos do processo.

No meio de tudo isso, há um silêncio impressionante nas redes sociais de bolsonaristas no Congresso. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é, até agora, um dos poucos fez um post no Twitter defendendo o ex-presidente. O 03 questionou do porquê o pai falsificaria o certificado de vacinas contra a covid-19.

“Por qual motivo ele falsificaria? Ainda assim, Bolsonaro contribui com as investigações”, escreveu Eduardo no Twitter.

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