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O 8 de janeiro de volta esta tarde na Esplanada, no STF e no Congresso

Na Câmara, fatura liquidada para Lira; suspense, ou não no Senado; e expectativa no Supremo

atualizado 01/02/2023 0:10

Foto colorida dos atos golpistas de 8 de janeiro - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

Uma tarde na Praça dos Três Poderes que remete ao 8 de janeiro. Sem quebradeira. Sem terroristas e vândalos. Sem as piores cenas que a democracia já registrou. Hoje, os eventos que se darão no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), ambos acompanhados com lupa pelo Palácio do Planalto, serão decorrentes daquele domingo trágico.

A eleição para a Câmara dos Deputados, com resultado já sabido e esperado, não trará as maiores emoções desta quarta-feira. Arthur Lira se reelegerá com votos até de alguns que endossaram aqueles atos. Mas a maioria dos mais de 400 votos que receberá é de gente que condenou aqueles ataques.

O STF terá uma sessão especial, com um significado de volta por cima e de resposta para aquele dia 8.

Alvo dos aloprados bolsonaristas naquele dia, o prédio do STF foi recuperado na medida do possível até agora. Aquelas cenas jamais serão apagadas, e isso será lembrado hoje no tribunal. A presidente Rosa Weber dirá que destruição de prédios não desmorona a defesa da democracia .

No Senado, uma eventual, ainda que improvável, vitória de Rogério Marinho (PL-RN) será um balde de água nos que combateram o 8 de janeiro. Ainda que não queira, Marinho, por ser candidato de Jair Bolsonaro, ter sido seu ministro e o apoio de radicais nas redes, está associado aos estragos daquele domingo.

Uma quarta-feira, dia 01 de fevereiro, que pode ser de volta por cima. Ou parcial, dependendo do Senado.

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