A posse da nova composição da Câmara, no próximo dia 1º, é cercada de cuidados pelo serviço de segurança. Antes mesmo dos atos terroristas do dia 8, a previsão era de um clima de acirramento no plenário, durante a cerimônia.
Os ataques de bolsonaristas tendem a piorar o ambiente e a previsão da Polícia Legislativa é de discussões, troca de insultos e até mesmo algum confronto isolado, seja com bate-boca ou agressões mútuas.
Na posse da Câmara em 2019, com Jair Bolsonaro presidente, a afronta tomou conta. O que deve se repetir.
Durante a cerimônia, os 513 deputados são chamados e citados um a um no microfone. É nesse momento que os ânimos se exaltam.
A Polícia Legislativa da Câmara quer tomar todos os cuidados e reduzir ao máximo a presença apoiadores nas galerias e nos corredores.
Nessa legislatura, o PL, de Jair Bolsoanro fez a maior bancada, com 99 deputados. E nesse grupo há parlamentares com perfis mais exaltados, casos da turma da bancada da bala, reforçada este anos pelos CACs (colecionadores, atiradores e caçadores).
