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Minoria, deputados assentados da reforma agrária reagem à CPI do MST

Arthur Lira anunciou anteontem criação da comissão que irá investigar ocupações dos sem-terra

atualizado 28/04/2023 1:23

Reprodução/MST-PE

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não tem condições de medir forças no Congresso Nacional com a frente do agronegrócio, a bancada ruralista.

Um de seus coordenadores nacionais, João Paulo Rodrigues, já disse que são 300 ruralistas contra apenas 3  parlamentares ligados diretamente ao MST. Todos são assentados da reforma agrária e todos petistas: Marcon (RS), Valmir Assunção (BA) e João Daniel (SE).

Eles devem ser indicados pelo PT para atuarem na CPI e criticaram a decisão de Arthur Lira (PP-AL) em instalar a comissão, lida pelo presidente da Câmara no plenário, anteontem.

“É a mesma ladainha ruralista, mesma tática e mesmo objetivo, de tentar criminalizar a luta pela terra. Jamais conseguirão, pois o direito do trabalhador do campo em se organizar e se manifestar faz parte da democracia” – disse Assunção.

“Essa CPI visa impedir a luta pela reforma agrária. Eles são os de sempre Quem está por trás e quem assinou e apoia na Câmara Federal tem apoio do trabalho escravo do crime ambiental e do latifúndio que não cumpre a Constituição. É a CPI da vergonha e da criminalização” – disse Daniel.

 

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