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Lula cobra de ministros ações efetivas contra queimadas no Pantanal

Calor extremo acende sinal de alerta no governo, que não quer a mesma repercussão negativa das queimadas no Amazonas

atualizado 13/11/2023 22:27

Foto colorida de área destruída pelo fogo no Pantanal - Metrópoles Gustavo Figueiroa, diretor do SOS Pantanal

Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) se reuniram na tarde de ontem (13/11) para organizar planos contra as queimadas nos Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, onde fica o Pantanal.

A reunião veio depois de um pito do presidente Lula (PT), que reclamou da lentidão por medidas efetivas contra o calor extremo que atinge o país. O petista também se preocupa com uma possível crise de imagem do governo, que foi duramente criticado pela demora na luta contra os incêndios na região de Manaus, no Amazonas.

Ficou estabelecido o envio de 90 brigadistas e quatro aviões do governo federal no Pantanal. Também foi enviado um caminhão do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo).

A onda de calor no Brasil deve continuar até pelo menos o fim de semana. Estão em alerta vermelho os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiânia, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Espírito Santo e Maranhão.

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