O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional sob Bolsonaro (PL), Augusto Heleno, até que tentou fugir do depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, hoje (26/09). No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, negou a ausência do general, que terá que ir, mas poderá ficar calado.
Apesar da decisão favorável ao silêncio de Heleno, o militar avisou que vai falar. A interlocutores, disse que se compromete apenas a responder à relatora do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O general quer evitar bater boca com os governistas.
O temor de Heleno é ser exposto a algum grau de responsabilização do 8 de Janeiro e ser colocado em situações de “estresse” em que não conseguirá controlar o ânimo — ou a boca.
Heleno negará que participou de qualquer reunião de caráter golpista, como a que o tenente-coronel Mauro Cid relatou à Polícia Federal (PF). Na CPI da Assembleia Legislativa do Distrito Federal, o general disse que a palavra “golpe” está sendo muito mal utilizada.
