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Exército também está preocupado com 7 de Setembro

Militares fazem parte do grupo responsável por segurança da Esplanada dos Ministérios; crise de imagem também preocupa

atualizado 04/09/2023 16:30

imagem colorida ensaio do 7 de setembro - metrópoles Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

Nas vésperas da celebração da Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, o Exército concluiu nesta segunda-feira (04/09) o último de uma série de relatórios sobre a segurança do público e do presidente da República durante o desfile.

A primeira vez que militares se reuniram para falar sobre o 7 de Setembro foi há mais de um mês, em reunião com o ministro da Defesa, José Múcio. 

As Forças Armadas participam da defesa da Esplanada, mas não esperam protestos violentos ou algum ato terrorista. Integrantes do Exército temem, na verdade, mensagens contra os militares. Vaias ou xingamentos são esperados com receio na caserna.

Na redes sociais, bolsonaristas e eleitores ligados à direita estão organizando boicote ao desfile. Se comparecem, usarão preto “em luto pelo Brasil”. Há a preocupação também da aparição de um “lobo solitário”, quando uma só pessoa tenta realizar um ataque isolado.

Hoje, mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o governo “não permitirá que o 8 de Janeiro se repita”. Também disse que a participação das Forças Armadas é determinante para demonstrar que o Brasil está unido.

O governo do Distrito Federal convocou mais de 2 mil policiais militares para a segurança da Esplanada dos Ministérios.

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