No Palácio do Planalto, há um medidor informal dos nomes especulados pela imprensa de quem será, ou não, o indicado por Lula para a vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os assessores do presidente, dia desses, resolveram até listar as apostas feitas pelos jornalistas: chegou-se ao número de 20 supostos ou não postulantes e favoritos ao disputado posto.
Na relação, há advogados com muita proximidade com o presidente, caso de Cristiano Zanin, e outros nomes não tão próximos de Lula, caso da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza Moura.
No Planalto, o que se diz é que nunca antes uma indicação para o STF mexeu tanto com os jornalistas e que, na imprensa, virou uma ferrenha disputa para acertar em cheio a decisão do presidente.
Lula já disse que gosta do noticiário porque ele fica sabendo de coisas do governo pelos jornais, sites, rádios e TVs. Nome que ele nem cogitou e informação que nem tinha sobre determinado candidato também os orienta.
Lewandowski deixará o STF em maio. Até lá, tem muita água para rolar e muito noticiário para seguir divertindo e orientando o presidente.
