A Câmara dos Deputados aprovou ontem (20/09) um convite para o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). A auxiliares, o ministro já afirmou que não tem a intenção de comparecer à sessão. Dino é um dos cotados (se não o principal) ao Supremo Tribunal Federal, no lugar de Rosa Weber, e quer evitar holofotes.
Mesmo com boa atuação quando interpelado pela oposição, Dino entende a sua campanha pelo STF deve continuar como está: silenciosa e sem atritos. Ele foi convidado mais uma vez à Câmara para falar sobre a atuação da Polícia Federal.
A última vez que foi à Câmara, em maio, Dino teve que responder sobre a visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e sobre as ocupações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Agora, o requerimento de convite ao ministro, assinado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), cita uma possível “interferência na PF”, quando Dino disse, em cerimônia, que a Polícia Federal atua sob uma causa, a causa do Brasil.
Dino, hoje, é um dos principais cotados ao Supremo Tribunal Federal, ao lado de Jorge Messias, advogado geral da União, e Bruno Dantas, presidente do TCU (Tribunal de Contas da União).
