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Como o PL reagiu à operação da PF contra Carlos Jordy

Deputado é alvo da Lesa Pátria e teria passado orientações a golpistas em 8 de Janeiro

atualizado 18/01/2024 10:44

Foto colorida de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

A cúpula do PL foi pega de surpresa com a nova fase da Operação Lesa Pátria deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (18/1). O alvo foi o líder da oposição na Câmara e um dos deputados mais votados no Rio de Janeiro em 2022, Carlos Jordy (PL-RJ).

Para o partido de Valdemar Costa Neto, a operação não prova nenhum envolvimento do congressista nos atos de 8 de Janeiro. A versão oficial da sigla, que deve lançar uma nota nas próximas horas, será de confiança em Jordy e confiança no trabalho da PF, que provará a “inocência” do congressista. O Partido Liberal também colocará seu corpo jurídico à disposição do deputado.

Internamente, parte do PL vê Carlos Jordy como um problema. Ele estaria classificado da mesma forma que a deputada Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Silveira e o deputado Abílio Brunini PL-MT, as dores de cabeça de Valdemar.

Já nas redes sociais a história é diferente. Diversos colegas do PL saíram em defesa do deputado alvo da PF. A deputada Bia Kicis (PL-DF) foi ao X dizer que a Operação Lesa Pátria é “violência contra um Poder”. Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou o vídeo mentiroso de Jordy, o qual diz que foi acordado com um fuzil no rosto, com “ditadura”. Já Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que o Brasil está igual à Venezuela.

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