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Com relação amena com Câmara, Lula quer se conciliar com o Senado

Presidente deve convocar nova reunião com líderes partidários, dessa vez com foco nos senadores

atualizado 31/10/2023 21:52

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) Ricardo Stuckert/PR

A reunião de Lula no Palácio do Planalto com os líderes partidários da Câmara, na terça-feira (31/10), foi bem avaliada por aqueles que participaram dela. O encontro foi visto como uma tentativa de “reaproximação” do presidente com os partidos que compõem a base na casa. Agora, o Palácio do Planalto se organiza para fazer o mesmo com o Senado.

Se antes a fidelidade do Senado era uma questão considerada resolvida, agora não é mais. A recente recusa do nome de Igor Roque para a DPU (Defensoria Pública da União) na CCJ mostrou que a casa não tem mais o consenso que tinha antes. Mas o problema mesmo começou em meados de setembro, quando o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não colocou para a análise a minirreforma eleitoral.

A inabilidade em mobilizar a base foi a ponta do iceberg de uma crise que o Senado protagonizaria com os outros poderes. O que se seguiu foi uma série de ataques ao Supremo Tribunal Federal e incertezas quanto a influência do governo na casa.

Agora, Lula quer se reaproximar do Senado. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve se reunir com Pacheco nos próximos dias para costurar um acordo de pautas prioritárias neste fim de ano. Haddad fará o mesmo com Lira.

Lula já convocou uma reunião ministerial para sexta-feira (03/11). Depois deve chamar também os senadores. 

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