O deputado federal, Carlos Jordy (PL-RJ), se tornou ontem (18/01) mais um dos congressistas investigados por agir em favor da tentativa de golpe de 8 de Janeiro. Ele se junta a outros três deputados que também são alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal.
Na quinta-feira, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, repudiou e disse que causa repulsa a 24ª fase da operação Lesa Pátria contra Jordy. Valdemar também cutucou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): “O Congresso Nacional é soberano e seus integrantes não podem ser intimidados como no caso do líder Jordy […]. É estranha e péssima para a democracia brasileira a omissão do Congresso Nacional nesse e em outros casos recentes”.
Além de Jordy, são investigados no STF os deputados André Fernandes (PP-CE), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE). Todos eles já foram ouvidos pela Polícia Federal e tiveram manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo o arquivamento do caso.
No caso de André Fernandes, o deputado postou uma imagem celebrando a invasão da Esplanada dos Ministérios, segundo a PF. Ele logo apagou o conteúdo das redes sociais, mas o post foi considerado incitação à insurgência bolsonarista.
Waiãpi também fez uma postagem no X mostrando a Esplanada toda quebrada. Ela postou imagens da quebradeira com a legenda: “Tomada de poder pelo povo brasileiro insatisfeito com o governo vermelho”.
Já Clarissa Tércio postou em seu Instagram um vídeo de autoria desconhecida em que um extremista do 8 de Janeiro comemora as invasões: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”, diz o vídeo.
