Para celebrar os 100 primeiros dias da gestão de Lula, o governo preparou um amplo material de propaganda que envolve dezenas de peças, que vão de cards temáticos e vídeos para as redes sociais e anúncios de TVs a um “banco de tuítes”, com uma centena de mensagem em hashtags, a avatares para as plataformas diversas.
O governo irá fazer alarde de medidas de vinte variadas áreas, de igualdade racial, economia, direitos humanos, educação, mulheres, saúde, política indígena, meio ambiente e política externa.
Além do retorno de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, as peças publicitárias vão exibir ações de combate ao trabalho escravo, com imagens dessas ações e dizeres: “quase 1.000 trabalhadores resgatados de escravidão moderna em 3 meses”.
O tema da “democracia” vai exibir o julgamento há duas semanas de perseguidos pela ditadura e que foram anistiados agora, com o pedido de perdão do estado a essas pessoas.
A economia vai ressaltar o novo marco fiscal, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, a elevação do Bolsa Família de R$ 607 para R$ 703 o benefício, aumento do salário mínimo, elevação da isenção do Imposto de Renda.
Na política internacional, será comemorado a reinserção do Brasil no mercado externo, repasses de grandes países para o meio ambiente e a retomada da relação mais próxima com a China.
Nas ações de Igualdade Racial, o governo vai lembrar que a injúria racial foi equiparada ao crime de racismo e citar o projeto que cria o Dia Nacional Marielle Franco, enviado pelo governo ao Congresso, e que reforça o enfrentamento à violência política de gênero e raça.
O banco com uma centenas de tweets vai puxar pelo mote geral da campanha – “o Brasil voltou” – seguidos de mensagens enaltecendo ações em vinte áreas, como: “O preço do diesel caiu”, “Promoção de igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função”, “Enfrentamento à desassistência yanomami” e “Carteira de vacinação em dia”.
