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Ascensão de Eduardo Leite ao comando do PSDB é boa notícia aos tucanos

Governador assume interinamente presidência nacional do partido hoje, mas como favorito para ser o definitivo

atualizado 13/07/2023 12:21

homem dando jóia Mauricio Tonetto/Divulgação

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assume hoje a presidência interina do PSDB, por quatro meses. Até 31 de maio. Irá substituir Bruno Araújo, em licença.

Leite é a principal novidade no partido nos últimos anos, desde que a legenda rachou, perdeu metade de sua bancada na Câmara nesta legislatura – que migrou para o bolsonarismo – e ficaram os tucanos sob o domínio centralizador de Aécio Neves.

O governador gaúcho tem tudo para assumir a legenda em definitivo na convenção do partido, no final de maio. Ele agrega, é novidade e já acumula bagagem política e administrativa.

Leite passou por experiências marcantes, em muito pouco tempo. Participou de uma ruidosa prévia no PSDB para presidente da República, que perdeu, mas não foi um derrotado; deu a volta por cima e se reelegeu governador, com o apoio e votos do PT. Juntos, ainda que não formalmente, tucanos e petistas derrotaram o bolsonaristas Onyx Lorenzoni no estado.

Após os ataques do 8 de janeiro, se aproximou de Lula, uma demonstração de tolerância e união na democracia.

Eduardo Leite é homossexual e trata, quando necessário, publicamente do assunto. Na cerimônia da posse como governador, ele foi acompanhado do namorado, o médico Thalis Bolzan.

Por tudo isso, Leite é uma liderança em ascensão. No comando do PSDB pode arejar o partido, atrair novas lideranças e levar a legenda a uma posição de relevância que perdeu nos últimos anos.

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